A Máscara [01]

Nada comparado a um bom descanço. Nessa noite tudo correu bem, apesar dela ainda continuar na minha memória.

 Mas eu preciso sobreviver continuar a caminhar. O que eu ia dizendo mesmo? AH SIM, a noite foi ótima, me alimentei bem, foi tudo a mesma paradeZa de sempre, então resolvi me deitar, e me acolher no mundo dos sonhos. Não me lembro de ter sonhado com nada, ou será que eu sonhei que estava dormindo? ACORDEI! Ainda alguns últimos raios de sol podiam ser vistos por uma pequena fresta em uma das janelas. Mas isso não me fazia mal, acordei ainda assim, caminhei até minha banheira, preparei meu banho, e por lá fiquei divagando em devaneios (?). Liguei meu computador enquanto me trocava, e logo fui à ele. Acessei minha caixa de entrada de e-mail, que constava vários spans e coisas desnecessárias, como por exemplo o e-mail da charlatã que pensa nos proteger. Até hoje não entendi o que temem nela, acho que deve ser falta de opção mesmo, já me disseram que por função, o príncipe irá caçá-lo em momento oportuno para tentar obrigá-lo a dizer o que sabe, mas assim, eu sei que você não é filho de nenhum Rei, nem muito menos é encantada  u.u 

Dando continuidade...  Com um enorme desinteresse, finalmente, resolvi ler sua mensagem: "...venha...", sério, não me lembro do restante, só sei que deveria ir. Como não tinha nada para fazer, resolvi ir. Me parece que era para estar lá por volta de 20 horas, o que significa que deveria chegar 21:30, e assim o fiz. MAS não antes de me alimentar. Peguei meu carro, e fui em direção ao centro de Divinópolis (DiviGothCity?), parei diante de um desses bares pops daqui, não encontrei ninguém, nem sei porque fui lá, sinceramente. Fui andando sem rumo, até passar em frente a um desses lugares que esses seres estúpidos vão para se divertir sexualmente. Entrei no motel. Com o pouco que andei no corredor, me veio a súbita vontade de me alimentar de um desses mais barulhentos. Bati freneticamente na porta de um dos quartos barulhentos... Um ser vestido com roupas de couro, e um chicote na mão  me atendeu "serviço de quarto, senhor", eu disse, então ele retrucou "não chamei ninguém", e foi logo fechando a porta. Me antecipei, e adentrei ao quarto. ABSURDAMENTE e sem entender o porque, ele me empurrou para fora. Ouvi ele chamando os seguranças pelo telefone, mas continuei no corredor. Os seguranças chegaram, o cara saiu do quarto. E então, como um relanpêjo de vontade, alucinações, pesadelos e verdades, emiti algum ruido absurdo e aterrorizante (na verdade, acho que falei "porra, fudeu"), e um dos seguranças começou a se contorcer no chão, se remoendo com os fantasmas mais aterrorizantes que uma mente pode ocupar. O tarado entrou correndo no seu quarto. E eu avancei contra o outro segurança, havia cansado de brincar com a comida.

Com uma certa pressa, fui ao meu destino... 

"Olá?" Disse a cumprimentando

"Tenho um serviço para você"

EBA!!! UMA QUEST, pensei comigo...

"Diga, diga, diga"

Ela me contou que um grupo de desordeiros (não se sabe ao certo quem, nem quantos, nem o quê) haviam cometido alguma espécie de atentado a nossa falsa paz. Seriam os Seres da Lua? Seriam meros demônios? Abelhas gigantes sugadoras de sangue? Ou quem sabe macacos albinos maconheiros? Não sei ao certo, mas acredito que era a ultima opção. Sem entender o motivo, aceitei a proposta dela:

"Ok, ok, posso procurá-los para você"

"Mandarei ajuda logo, vá!"

E foi assim.

Retornei para minha casa, por acaso, o local que eu deveria procurá-los era do lado  @____@

Entrei em casa, peguei minha Magnum Research Desert Eagle, Mk 19 em titanium e finalização em ouro, de calibre 50AE e fui para fora de minha casa. Para minha surpresa, uma jovem ruiva me aguardava de fora. 

"Oi, como vai você?" eu disse...

ela: "bem, bem. Vim para te ajudar, acho."

"Que belo então"

Não quero descrever essa parte de nosso diálogo, você não compreenderia como funciona quando dois irmãos de sangue se encontram e percebem seu parentesco com um simples gesto.

Foi então...

[...] continuo depois, preciso fazer uma ligação...