sexta-feira, 30 de julho de 2010

Lead Sails (And A Paper Anchor)


Atreyu
Marchando sozinho, como um bom soldado faz.
Estou ajustando a vela, com âncoras me segurando para baixo.
Arrumando minhas malas, os clandestinos ficam longe.
Proclamando adeus por tudo que está salvo.

Então subo procurando ar, subo procurando ar.
Depois de algum tempo o coronel está me chamando,
Recosto-me e digo adeus
Eu estou aqui fora sozinho, oh Deus pode me salvar agora?
Afundando meu coração e tornando-o em pedra.

Decaindo ao longe, as violetas afundadas morrem.
Tão cheias de vida, estas luzes têm me secado.
Dentro do mar, eu precisei de uma bebida.
Eu nunca pensei que isto me consumiria por completo.

Então subo procurando ar, subo procurando ar.
Depois de algum tempo o coronel está me chamando,
Recosto-me e digo adeus
Eu estou aqui fora sozinho, oh Deus pode me salvar agora?
Afundando meu coração e tornando-o em pedra.
(Eu me transformo em pedra)
Afundando, meu coração se tornando-o em pedra.
Salve-me, leve-me para casa.
Várias e várias vezes de novo.
Salve-me, leve-me para casa.
Desejando que tudo isso pudesse acabar.
Salve-me, leve-me para casa.
Várias e várias vezes de novo.
Salve-me, leve-me para casa.
Desejando que tudo isso fosse acabar.

Depois de algum tempo o coronel está me chamando,
Recosto-me e digo adeus
Eu estou aqui fora sozinho, oh Deus pode me salvar agora?
Afundando meu coração e tornando-o em pedra.
Depois de algum tempo o coronel está me chamando,
Recosto-me e digo adeus
Eu estou aqui fora sozinho, oh Deus pode me salvar agora?
Afundando meu coração e tornando-o em pedra.
Afundando meu coração e tornando-o em pedra.

Salve-me, leve-me para casa,
Quando eu subir procurando ar,
Salve-me, leve-me para casa,
Quando eu subir procurando ar,
Salve-me, leve-me para casa,
Várias e várias vezes de novo.
Salve-me, leve-me para casa.

Desejando que tudo isto fosse acabar.
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Em algum momento da  minha vida, eu pensei ser uma pessoa que tinha um controle completo, sobre e sob tudo e todos. Eu realmente tinha.
Bastou você aparecer para desandar tudo.
No fim eu percebo que as pessoas não são quem a gente pensa, mas a gente pode fazer isso acontecer.
Nunca me contentei com pouco.
Hoje, só sua forma de reagir as frustradas tentativas de ação, já me deixa ansioso.
Não é algo que eu controle, não é algo que eu possa simplesmente mudar.
Por 18 anos (na verdade, 12 anos e alguns meses), eu fui assim.
Me protegi do mundo, me protegi chorando internamente. Sofrendo, morrendo, mas nunca compartilhando.
Criando personalidades. Múltiplas³ delas. Para que, agora, eu desista da forma que eu sempre vivi, só para conseguir conciliar minha "nova vida" com o que você quer (ou com o que eu acho que quer).
Da mesma forma que sei que não conheço muita coisa sobre você. Lhe AFIRMO que NINGUÉM sabe da minha verdadeira vida, nem meu melhor amigo, nem meu mais fiel amigo. Nem a minha mãe.
A verdade está com ele, e com ela, em um tempo manchado pelo silêncio, sempre esteve, meu pai.
Aprendi essa frieza com ele, essa rigidez. A não confiar em ninguém, nem em sí mesmo. E sempre sendo exigente.
Não o culpo por nada. Eu aprendi muito com todos murros, chutes e humilhações que levei de você.
Aprendi que nada é perfeito. Mesmo que não haja preocupações. Mesmo que não haja amor.
Nada é perfeito.

31 de Julho de2010
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Ela não fez isso por mau
Aliás, nunca saberei ao certo
Só não precisaria saber
Não queria descobrir
     Nunca pare
     se estiver gostando
     não pare.
Se estiver cansada
     nunca pare
     descanse
     não pare
Nunca subestime o fim
     ele virá
          ele também virá
                ele sempre vem
Aliás, nunca saberei ao certo
   Só não precisaria saber
     Não queria descobrir.
       Não descobrirei
     não gosto dessa ideia
       nunca descobrirei
           .
                 .
                       .
                          "tudo com seu 
                                   verdadeiro 
                                          nome"

Escrito em algum mês do ano de 2006
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